RN: 8 de Março em Natal celebra a volta das mobilizações e pacote do governo Lula

Movimentos de mulheres, movimentos de luta por moradia digna, movimentos sociais, Sindicatos, CUT e Centrais, mandatos populares e partidos políticos caminharam "Pela vida das mulheres, pela volta da democracia e contra o fascismo, na tarde desse 8 de março, em Natal(RN).

A defesa da vida e direitos fundamentais continuam sendo a pauta prioritária na agenda de luta dos movimentos feministas, e com o fim do governo bolsonaro, o mote desse 8 de Março, vem reforçar o sentimento de alívio por sobreviver a seis anos de golpes no país, retiradas de direitos, aumento das violências e precarização da vida das mulheres. 

A ratificação da Convenção 190 contra o assédio no mundo do trabalho, da Organização Internacional do Trabalho (OIT), e o fim da fome também foram pautas da ação nas ruas em todo o país. No Rio Grande do Norte, houve atos nas cidades de São Gonçalo do Amarante, Mossoró e Natal(RN).

 “Pela Vida das Mulheres"

Em solenidade, no Palácio do Planalto, o presidente Lula (PT) assinou nessa quarta-feira(8)um pacote de ações que garante desde a obrigatoriedade do pagamento de mesmo salário para homes e mulheres que exercem a mesma função, além de medidas para ampliar o enfrentamento à violência contra as mulheres. 

As mulheres, historicamente, sempre estiveram em lutas, mas hoje, mais do que nunca, a gente caminha pela retomada de nossa agenda de políticas públicas interrompidas por governos golpistas e principalmenteIntensificar a luta contra fome, pelo fim da violência que atinge nossos corpos e pela vida das mulheres. Hoje tambémé dia de celebrar o pacote de medidas anunciado pelo presidente Lula,em Brasília e dizer que seguiremos firmes na conquista de direitos” pontua Gildênia Freire, Secretaria da Mulher Trabalhadora da CUT-RN.

"Devemos lembrar que a "felicidade é uma arma quente" e nossas lutas nas ruas, nas cidades, nos roçados e nos parlamentos estão recomeçando. Existe uma desigualdade que persiste no mercado de trabalho em relação aos homens e precisamos corrigir. A diferença salarial entre mulheres e homens  com mesma formação acadêmica, é inadmissível. Mesmo que estejamos pautando isso a anos, não conseguimos eliminar esse viés estrutural do machismo no trabalho.  Nesse 8 de março, saimos as ruas por direitos que foram retirados das trabalhadoras, como as creches para nossos filhos. Estamos nas ruas pelo fim do assédio sexual e moral, nos espaços de trabalho e na sociedade, e para dizer que "Sem Mulher não há democracia" afirmou Eliane Bandeira, professora e presidenta das CUT-RN.