Escrito por: Redação CUT/RN
No mês que marca o Julho das Pretas, a secretária de combate ao racismo da CUT/RN, Wesia Sena, relata a importância de também discutir negritude no movimento sindical
O Julho das Pretas é uma ação de incidência política e agenda conjunta com organizações e movimentos de mulheres negras do Brasil, voltado para a autonomia de mulheres negras de diversas esferas. Ele culmina em 25 de julho, Dia da Mulher Negra Latino Americana e Caribenha.
A data tras todos os anos temas necessários para a superação das desigualdades de gênero e raça, colocando as mulheres negras em evidência.
Para a secretária de combate ao racismo da Central, "é fundamental que a gente discuta raça e gênero também no movimento sindical, porque só com a emancipação das mulheres poderemos construir um novo mundo", disse.
Ela relata que apesar do movimento sindical estar à esquerda do movimento político, o racismo estrutural da sociedade atravessa esse espaço e só através de diálogo é que poderá ser superado.
Para Wesia, “o movimento sindical, num todo, precisa avançar o debate sobre a questão racial. Tendo em vista que alguns dirigentes ainda não tem muito conhecimento e a intenção é que a gente fortaleça as discussões e sensibilize os dirigentes sindicais e a sociedade para lutar contra o racismo '', afirmou.