Escrito por: Redação CUT/RN

Solidariedade ao estudante da UFRN agredido durante o ato pró-voto impresso

Durante ato de pró-bolsonaristas em Natal, Yuri Arley foi agredido e humilhado, nesta terça-feira, 13

Nós da Central Única dos Trabalhadores do Rio Grande do Norte colocamos toda nossa solidariedade à disposição do estudante da UFRN, Yuri Arley, agredido por militantes de extrema direita durante um protesto pró-voto impresso em Natal.

O estudante de Publicidade da UFRN foi espancado próximo à passarela de Potilândia, na Zona Sul, por um grupo de cinco manifestantes que estavam nesse ato que pedia a adoção do voto impresso nas eleições de 2022.

Yuri Arley conta que, enquanto passava pelo protesto, recebeu gritos e palavras de ordem para que acelerasse o passo e descesse logo da passarela. Em seguida, os gritos evoluíram para um empurrão, o que motivou o início da confusão.

“Neste momento, meu sangue ferveu. Comecei a gritar com eles de volta. Quando eu comecei a gritar, eles começaram a desferir vários socos, a me chutar, inclusive um deles puxou um estilete para mim. Um dos que me imobilizou (sic) disse que eu estava assaltando e fez menção a retirar uma arma da bolsa. Disse que, se eu não descesse, ia atirar e me matar”, conta o jovem.

Com esse relato, nós da CUT/RN, reiteramos que não podemos tolerar o ódio e a violência política incentivada pelo presidente do Brasil e o projeto político que ele defende. A democracia e o direito de livre manifestação são soberanos e devem seguir assegurados.

Na medida em que, temos um presidente da República que age pela violência política, que trabalha nessa linguagem, e que agiu contra o esclarecimento do assassinato de uma vereadora de uma cidade como o Rio de Janeiro, e que tomou proporções internacionais, fica aberta toda possibilidade de violência política no Brasil, inclusive pelos seus seguidores.

O avanço do neofacismo é cada vez mais latente e essas agressões são características dele. O projeto que a gente defende, enquanto central sindical, vai contra todo esse tipo de violência, e garante pluralidade, liberdade, educação e respeito aos grupos diversos. 

Eliane Bandeira, 

presidenta da CUT-RN.