SEXTÔUU: A versatilidade da música de Fernandinho Régis
O Sextôou é um espaço para divulgação e fortalecimento da arte e cultura, produzida pelos trabalhadores desse segmento, de nosso estado
Publicado: 19 Novembro, 2021 - 18h01
Escrito por: Concita Alves | Editado por: Joan Pedro
O Sextôou é um espaço para divulgação e fortalecimento da arte e cultura, produzida pelos trabalhadores desse segmento, de nosso estado.
Todas as sextas-feiras, pulicaremos no site e demais redes da CUT , a agenda cultural, a arte de artistas ou banda, além de dicas de artes e cultura para os trabalhadores e seguidores dessa grande Central de Trabalhadores.
Essa semana, o sextôou apresenta a versatilidade do músico e compositor Fernandinho Régis. Fernandinho Régis é um multi-instrumentista da cidade do Natal. Iniciou na vida artística em 2010 com o grupo Samba ETC, tocando cavaquinho e violão.
Em 2013, teve uma rápida passagem pelo grupo de samba Arquivo Vivo, onde tocava bandolim. Anos mais tarde, encontrou a sonoridade da viola e da rabeca, o que lhe permitiu fazer novos trabalhos. Foi com esses novos instrumentos que integrou desde o início, em 2017, o Bando Fabião, grupo surgido a partir dos projetos de extensão de ensino de viola e rabeca abrigados no IFRN Cidade Alta. Nesse mesmo ano, Carlos Zens o convida em algumas oportunidades para participar de sua banda tocando viola. Pouco tempo depois é convidado para integrar o grupo Choro da Terra tocando bandolim, e em 2018, cria junto a três outros músicos o grupo Fuxico de Feira, onde começa a também cantar.
Estes últimos anos foram particularmente produtivos. O músico participa também de três projetos de destaque no cenário musical de Natal. O primeiro foi o Choro do caçuá, que ocorria na praça padre João Maria, sendo um de seus idealizadores. Outro projeto de renome que este músico integrou foi o Samba do beco, roda de samba que movimentava os sábados do beco da lama. E por fim, Fernandinho integrou o projeto Serestas ao Luar desde o seu início, em 2014.
Como instrumentista, já acompanhou vários artistas e grupos, como Ivando Monte, Marcos Souto, grupo D’breque de Natal, Carlos Britto, Rosas na Cartola, Tonha Mota, Dudé Viana, entre outros. Um dos trabalhos que mais o marcou foi o show com Lia de Itamaracá na abertura do Carnaval de Natal 2020, em que participou junto com Carlos Zens e Pedro Paulo. O primeiro trabalho de gravação do qual participou foi o CD ao vivo do grupo Arquivo Vivo, intitulado “Quinta Viva do Samba”, disco que contou com várias participações de cantores e cantoras natalenses e do cantor carioca Gabriel da Muda.
No anos de 2021, Fernandinho participou em quatro trabalhos de gravação lançados: o CD duplo do grupo Choro da Terra, todo com composições autorais de membros do grupo; o EP de Maurício Souto, seu parceiro do Samba do Beco; o EP do compositor Rick Ricardo, que contém a música Dandalunda, parceria de Fernandinho com Rick, e que resultou em um clipe protagonizado pela cantora Jane Cortez; e, por fim, o álbum Tica, de Tiquinha Rodrigues, com uma composição que ele fez para ela, o instrumental “Forró pra Tica”. Em todos estes trabalhos há participação sua tocando em pelo menos uma música.