Rio Grande do Norte registra criação de 2,4 mil empregos formais em fevereiro
Resultado foi positivo em três dos cinco setores avaliados no estado. No país como um todo, são 432 mil vagas com carteira assinada no mês e o estoque chegou a 47,7 milhões
Publicado: 29 Março, 2025 - 09h52 | Última modificação: 29 Março, 2025 - 10h03
Escrito por: Redação CUT-RN

O estado do Rio Grande do Norte registrou, em fevereiro, um saldo de 2.495 novos postos de trabalho com carteira assinada, resultado de 22,5 mil admissões e 20 mil desligamentos no mês. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) e foram divulgados nesta sexta-feira(28), pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
O resultado é positivo também para o primeiro bimestre do ano, período em que o estado soma 2,2 mil novas vagas formais. Já nos últimos 12 meses, o saldo registrado no Rio Grande do Norte é de 34,7 mil empregos. O estoque, ou seja, a quantidade total de pessoas formalizadas trabalhando no estado, chegou a 538,2 mil pessoas.
Em fevereiro, o estado apresentou desempenho positivo em três dos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas. O destaque foi o setor de Serviços, que terminou o mês com um saldo de 2.367 vagas. Na sequência aparecem Construção (726) e Comércio (558). Os setores de Indústria e Agricultura apresentaram saldo negativo, com menos 101 e 1.055 vagas, respectivamente.
No estado, as novas vagas com carteira assinada foram ocupados, em sua maioria, por pessoas do sexo feminino (1.827). Pessoas com ensino médio completo foram as principais atendidas (2.249) com as vagas no Rio Grande do Norte. Jovens entre 18 e 24 anos são o grupo com maior saldo de vagas no estado: 1.627.
MUNICÍPIOS – A capital Natal foi o município com o melhor saldo no estado em fevereiro, com 1,9 mil novos postos. A cidade tem hoje um estoque de 235 mil empregos formais. Na sequência dos municípios com melhores desempenhos no mês de fevereiro no estado aparecem Currais Novos (146), Macaíba (144), Parnamirim (132) e Caicó (120).
NACIONAL — O Brasil gerou 431,9 mil postos de trabalho com carteira assinada em fevereiro. É o número mais expressivo para o mês da série histórica do Novo Caged. O resultado é superior às 307 mil vagas de fevereiro de 2024, às 252 mil registradas no mesmo mês em 2023, às 353 mil de 2022, às 397 mil de 2021 e às 217 mil de 2020.
O resultado de fevereiro é fruto da diferença entre o total de 2,5 milhões de pessoas admitidas e 2,1 milhões de desligamentos em todo o país. Com os números registrados em janeiro e fevereiro, o país acumula saldo de mais de meio milhão de vagas formais no ano: 576 mil. Em relação ao estoque total de pessoas empregadas no país, o Brasil registra 47,7 milhões de empregos formais, crescimento de 0,91% em relação a janeiro.
No mês, todos os cinco grandes grupos de atividades econômicas registraram números positivos no país. Destaque para o setor de Serviços, que respondeu pela criação de 254,8 mil vagas. Em seguida aparecem Indústria (69,8 mil), Comércio (46,5 mil), Construção (40,8 mil) e Agropecuária (19,8 mil).
ESTADOS — São Paulo liderou o ranking das 26 Unidades da Federação com saldos positivos de empregos formais em fevereiro. O estado registrou 137,5 mil novos postos com carteira assinada. Minas Gerais, com 52,6 mil, e Paraná, com 39,1 mil, completam o trio dos estados com maior saldo. Apenas Alagoas apresentou queda em fevereiro, com -5,4 mil vagas.CAGED registra
O que é o Caged
O indicador mede o andamento do mercado formal de trabalho. Divulgado mensalmente pelo Ministério do Trabalho e Emprego, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados recebe relatórios das empresas para definir a quantidade de contratações e demissões com carteira assinada no Brasil.
Informações do Caged são coletadas a partir do sistema eSocial. A ferramenta é responsável por unificar as informações de trabalhadores e empresas. A adoção extinguiu o modelo antigo para a coleta das informações e resultou na criação do Novo Caged, que traz as estatísticas do mercado formal de trabalho desde janeiro de 2020