Em meio à aula, a professora pediu para um dos alunos abrir a câmera do computador e ao ligá-la, o menino estava fazendo um gesto de masturbação sem escrúpulo.
Nós da Central Única dos Trabalhadores do RN nos solidarizamos a professora Geyza de Souza Lucena, da Escola Escola Estadual Deputado Dijalma Aranha Marinho (Passa e Fica/RN), que passou por um episódio chocante e desagradável durante uma aula remota, na última semana. Em meio à aula, a professora pediu para um dos alunos abrir a câmera do computador e ao ligá-la, o menino estava fazendo um gesto de masturbação sem escrúpulo. Em seguida, na mesma aula, uma das alunas pôs um vídeo pornô como "apresentação" na ferramenta e constrangeu os colegas de turma e a docente. Ela contou que estava ministrando a aula tranquilamente, até que, viu a saída em massa da turma - principalmente das meninas- e percebeu que algum dos participantes estava compartilhando a tela com o vídeo. Enquanto Central, nós nos solidarizamos com Geyza e com todos os professores e professoras que estão enfrentando os desgaste das aulas remotas em um cenário de desigualdade social e econômica, que não favorece a educação pública e que obriga que novas formas de aula sejam pensadas, mas não garante saídas de saúde mental e física das pessoas que estão envolvidas no processo educacional. A CUT defende os trabalhadores, os filhos da classe trabalhadora e, portanto, a educação, por isso lamentamos que cenas como essas aconteçam em um ambiente educativo.Assinam a nota:1. CUT-RN2. SINTE/RN3. SINDHOTELEIROS4. SINDISEC5. SINDSERPUM6. Sindsuper Mossoró7. SINDHOTELEIROS RN9. Sindsuper Natal10. Fetam11. SINDSPUMC