Escrito por: Bruna Torres
Dirigentes de todas as regiões do Estado estiveram presente no encontro que também discutiu a agenda de luta dos próximos meses, eleições sindicais e outras questões burocráticas.
“Toda reforma implica em perca de direitos, mas nós enquanto dirigente sindical temos que fazer a luta”, declarou Eliane Bandeira, presidenta da CUT RN, durante a primeira reunião de dirigentes cutistas de 2020. A atividade aconteceu hoje (12), no Sinte.
Uma das pautas discutidas durante a reunião foi a Reforma da Previdência Estadual, que tem gerado polêmica e dividido pontos de vista entre a opinião pública. Além dela, os dirigentes discutiram a agenda de lutas dos próximos meses, as eleições sindicais, o administrativo financeiro e formação sindical.
A proposta de reforma previdenciária mexe diretamente com o tempo de contribuição, independente de gênero. Se a reforma for estabelecida, homens e mulheres terão de pagar por mais cinco anos ao fundo da previdência.
Para Eliete Vieira, dirigente do Sindserpum de Mossoró, “não podemos, enquanto dirigentes sindicais, permitir que mulheres se aposentem na mesma faixa etária que homens, independente da categoria, porque somos nós quem assumimos triplas jornadas de trabalho”, falou.