Escrito por: Concita Alves

Prefeito de Mossoró não cumpre acordo, e Professores seguem em greve no município.

Na Quarta-feira, 06 de abril, a categoria se reúne em assembleia para o movimento.

Com muita decepção a categoria dos Professores da rede municipal de Mossoró receberam a notícia da quebra do acordo pelo prefeito Allyson Bezerra(Solidariedade). O acordo feito com a categoria para efetivar o reajuste dos 33,67%,  foi modificado ao ser encaminhado à Câmara Municipal, pelo Executivo alterando o Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) dos profissionais de Educação.

O prefeito enviou a Câmara projeto diferente do acordado alterando o Plano de Cargos e Carreira e Remuneração(PCCR) da categoria sem um consenso entre o sindicato, categorias e os servidores envolvidos. 

Os professores haviam aceitado o reajuste de 33,67% dividido em sete parcelas e com pagamento ao longo de 19 meses, porque o prefeito havia se comprometido a não mexer no PCCR. A palavra foi dada em uma longa audiência no Palácio da Resistência, sede do poder municipal, há poucos dias.

Eliete Vieira, Presidenta do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró - SINDISERPUM, comentou a postura do prefeito Allyson Bezerra(solidariedade): “ um projeto que desrespeita o que ficou deliberado em audiência, que causa um “enorme prejuízo” aos professores. Ainda Segundo Eliete Vieira, os salários da categoria sofrerão perdas de até 40% a partir de 2023, e que a categoria dos professores vai reagir a altura. - “Faremos a maior greve da história de Mossoró”. 

O projeto de Lei Complementar do Executivo 2/2022 foi aprovado na última quarta-feira(30), pela Câmara Municipal e institui o reajuste salarial dos professores de educação básica no município, porém com mudanças no PCCR. A oposição tentou preservar os direitos dos profissionais de Educação, apresentou emenda para retirada da proposta de mudança do plano, mas foi vencida pela bancada governista por 12 votos a 10.  

O reajuste de 33,67%, motivado pelo Piso Nacional do Magistério, será escalonado: 10% em abril de 2022; 5% em julho de 2022; 5% em novembro de 2022; 3,1% em março de 2023; 3,1% em junho de 2023; 3,1% em julho de 2023 e 4,37% em novembro de 2023.

Na Quarta-feira, 06 de abril, a categoria se reúne em assembleia para o movimento.