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Mulheres do RN pedem o fim do Governo Bolsonaro

No último , 4, houve manifestações em mais de 60 cidades

Publicado: 08 Dezembro, 2021 - 13h43 | Última modificação: 08 Dezembro, 2021 - 16h02

Escrito por: Concita Alves

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Com o mote Bolsonaro Nunca Mais, as mulheres do Rio Grande do Norte saíram as ruas em Natal, Açu e Mossoró no último sábado, 4, contra a fome, a miséria, o desemprego e o machismo.

Desde 2018 que as mulheres gritam ele não. No último sábado, 4, não foi diferente, mulheres de movimentos sociais, coletivos, setoriais de partidos e centrais sindicais saíram as ruas de Natal e em mais de 60 cidades, contra a fome, a miséria, a violência e o machismo que assola os lares das famílias brasileiras.

Inspirada na campanha #EleNão, a mobilização atual realizou, como processo preparatório, uma plenária online no dia 23 de novembro, com a participação de 470 pessoas de várias regiões do país e redigiu um manifesto político escrito e assinado, por mais de 29 organizações.

Eliane Bandeira e Silva, Presidenta da CUT-Potiguar destaca que "A luta contra a fome e a miséria são centrais, urgentes e inadiáveis, e pressupõem a saída de Bolsonaro da Presidência da República. Desde 2018, que nós mulherem estamos dizendo Ele Não,e a situação só piora. Vê pessoas passando fome, sem auxilio e desempregadas é angustiante, por isso dizemos" Bolsonaro nunca mais!

O ataque que as mulheres têm sofrido no governo Bolsonaro é inegável, diz o Manifesto do ato, escrito por movimentos de Mulheres de todo Brasil. O texto elenca ainda todas as pautas das manifestações, entre elas a defesa da vida das mulheres, agenda de lutas contra a fome, a violência, o desemprego, pela saúde e pelos direitos reprodutivos das mulheres.

“As mulheres convocam cada uma e cada um que se compromete com o combate à feminização da pobreza, ao racismo, à LGBTfobia e a todas as ações que agravam a situação das mulheres no Brasil a ocupar as ruas no dia 04 de dezembro. A luta pela derrubada de Bolsonaro do poder é uma luta necessariamente anti-imperialista, anticapitalista, democrática, antirracista e feminista. É uma luta em defesa da vida das mulheres, que coloca a agenda de lutas contra a fome, a carestia, a violência, pela saúde e pelos direitos reprodutivos das mulheres. É uma luta em defesa dos serviços públicos gratuitos e de qualidade. É para abrir um diálogo com a maioria que tem sofrido com a fome, com a perda de seus entes queridos, com a violência e com o desemprego”, diz trecho do manifesto de convocatória para as manifestações. Entre as organizações que assinam o documento, estão Articulação de Mulheres Brasileiras (AMB), a Marcha Mundial de Mulheres (MMM), o Movimento Negro Unificado (MNU), o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e a União de Negras e Negros pela Igualdade (Unegro). Assinam também a convocatória os setoriais de mulheres do Partido dos Trabalhadores (PT), do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e da Central de Trabalhadoras e Trabalhadores do Brasil (CTB).

Gildenia Freitas, Secretária de Mulheres da CUT-Potiguar resalta que "As altas taxas de desemprego, a volta descontrolada da inflação incidindo sobre o preço dos alimentos, o aumento da fome e da miséria,confirma o que nós já sabíamos que Bolsonaro é o presidente mais machista da história do Brasil, e nós mulheres iremos continuar na luta para à retirada deste governo, nem que seja, no último dia deste mandato, reafirmamos: Bolsonaro Nunca Mais! ''

No RN, houveram atos em Açu, Mossoró e Natal.Em Natal, a concentração aconteceu na calçada do Midway, e seguiu em caminhada pela avenida salgado filho. Durante o percusso falas, musicas e palavras de ordens conduziram o 8º ato do ano na capital potiguar pelo Fora Bolsonaro.