MENU

MST distribui alimentos em Ceará-Mirim/RN em denuncia ao governo Bolsonaro

No Rio Grande do Norte, o MST ocupou a principal praça de Ceará-Mirim/RN, na região metropolitana de Natal, com toneladas de alimentos produzidos pelos assentamentos da região

Publicado: 10 Dezembro, 2020 - 14h34 | Última modificação: 10 Dezembro, 2020 - 16h44

Escrito por: Joan Pedro

Divulgação
notice
MST distribui toneladas de alimentos em Ceará-Mirim/RN

Nessa quarta-feira (10), no Brasil e no mundo, é celebrado o Dia Internacional dos Direitos Humanos em comemoração ao aniversário da Declaração Universal Dos Direitos Humanos, elaborada em 10 de Dezembro de 1948 na assembleia geral da Organização das Nações Unidas (ONU). O Documento histórico nasce com o objetivo de garantir o direito da liberdade individual e coletiva de todos os seres humanos.

Para celebrar a data, foi realizada uma Jornada de lutas em defesa dos direitos humanos em várias cidades do Brasil. O Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras Sem Terra (MST) ocupou praças, ruas e órgãos públicos em defesa da reforma agrária e para denunciar o descaso do governo de Jair Bolsonaro (sem partido) com os trabalhadores rurais.

No Rio Grande do Norte, o MST ocupou a principal praça de Ceará-Mirim/RN, na região metropolitana de Natal, com toneladas de alimentos produzidos pelos assentamentos da região, o ato simbólico teve como objetivo repudiar o crescimento da fome no Brasil e  os ataques do governo Bolsonaro com a reforma agrária, conta o Professor Ekeoma Santos, secretário de Juventude da CUT/RN e militante do MST

‘’ Aproveitamos a Jornada de Lutas do Dia Internacional dos Direitos Humanos para denunciar o Governo Bolsonaro pelo descaso com os trabalhadores e trabalhadoras da zona rural ‘’.afirma o secretário.

Divulgação Divulgação
Ekeoma Santos é Secretário de Juventude da CUT/RN e militante do MST



Ekeoma também lembra, que mais de 70% da produção alimentícia do Brasil vem da agricultura familiar e pouco foi feito para a classe trabalhadora da zona rural. ‘’ A Classe trabalhadora do campo é a responsável por 70% da alimentação consumida no Brasil e em tempos difíceis com a pandemia do COVID-19, o governo federal não fez nenhuma política pública para essas milhares de famílias ‘’ concluiu.

Luta Sem Terra Em Ceará-Mirim

Divulgação Divulgação
O Acampamento de Resistência Popular Pedrosina nasceu no úlitmo Sábado (5) no complexo açucareiro. 



Recentemente, também em Ceará-Mirim/RN, o MST ocupou o Complexo Açucareiro: Usina São Francisco, do ex-governador Geraldo Melo. São cerca de 13 hectares de terra improdutivas que foram ocupadas por 80 famílias do movimento.