Para os trabalhadores(as), um resultado animador. O sétimo mês do ano teve o maior número de contratações no estado, aponta relatório do Ministério do Trabalho
A economia do Rio Grande do Norte gerou abertura de 3.531 vagas de emprego formal, com carteira de trabalho, ao longo do mês de julho, segundo relatório divulgado na última quarta-feira (30), pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O Setor agropecuário potiguar foi o que mais contratou no mês. O Saldo foi 27% maior que o registrado no mesmo período de 2022.
Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e representa o saldo líquido de empregos (-) o resultado do número de contratações menos o número de demissões - no período.O Saldo foi positivo nos cinco grandes grupamentos econômicos e em 26 das 27 Unidades da Federação.
Ao todo, foram registradas em julho:
18.950 contratações;
15.419 demissões.
O resultado do mês foi o melhor registrado ao longo do primeiro semestre de 2023 e também ficou 27,7% acima do registrado no mesmo mês em 2022, quando foram registradas 2.764 novas vagas.
Para Irailson Nunes, presidente eleito da CUT-RN “ É motivo de muita alegria, saber que o Rio Grande do Norte teve alta de 38% na geração de emprego com carteira assinada no mês de julho. Geração de emprego e aumento de salário mínimo, é mais qualidade de vida para os trabalhadores(as), é dignidade para as famílias brasileiras”
Brasil cria 142,7 mil empregos formais em julho, queda de 36% em relação ao mesmo mês de 2022
Com o resultado de julho, o estado chegou a um "estoque" de 467.859 empregos formais nas mais diversas atividades econômicas. O setor que mais abriu postos de trabalho foi o da agropecuária, seguido pela indústria e pelos serviços. Todos os setores apresentaram saldo positivo de empregos no mês.
As contratações da agricultura a partir de julho tinham sido previstas pelo presidente da Federação da Agricultura, Pecuária e Pesca, José Vieira, em abril deste ano, ao comentar as demissões do setor no primeiro trimestre de 2023.
Regiões
As regiões brasileiras também tiveram saldo positivo de empregos com carteira assinada em julho, segundo o Caged.
A principal criação de postos de trabalho formal aconteceu no Sudeste (70.205), seguido por Nordeste (32.055), Centro-Oeste (18.310), Norte (14.756) e Sul (7.275).
