Escrito por: Concita Alves
Na abertura, ato político e lançamento do novo relatório da Campanha Calar Jamais. Esta foi a primeira plenária presencial depois da pandemia
A Central Única dos Trabalhadores e Trabalhadoras – CUT-RN, participou de 3 a 5 de Março, em São Paulo(SP), através de Alex Pontes -Secretário de Comunicação, da 24ª Plenária Nacional do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), no Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, com participação de delegadas, delegados, convidados e convidadas também online, pela plataforma Zoom.
Na pauta a democratização a comunicação, a regulamentação das plataformas digitais, o papel da EBC, o crescimento da desinformação, o aumento das fake News e a internet no Brasil. No evento foi apresentado o relançamento do Relatório "Violações à liberdade de expressão no Brasil", que traz os casos denunciados pela campanha Calar Jamais no período de 2019 a 2022.(disponível para download) na página do FNDC.
Além de deliberar sobre as teses de Conjuntura, Balanço e Estratégia e Plano de Ação, a plenária também elegerá os novos membros da Coordenação Executiva e dos Conselhos Deliberativo e Fiscal para o período 2023-2025.
Segundo Alex Pontes: “OFNDC junto aos comitês regionais, tem um papel de grande importância na pauta da democratização da comunicação, quebrando as hegemonias predominantes das mídias tradicionais e levando a comunicação popular a outro nível de discussão. Enquanto delegado pela CUT-RN, temos o compromisso de reorganizar e fortalecer esse espaço democrático e plural em nosso estado para a pauta da comunicação.
A plenária contou com a representação de delegados e observadores, escolhidos nas plenárias estaduais em todo o Brasil.O Fórum congrega entidades da sociedade para enfrentar os problemas da área no país. São mais de 500 filiadas, entre associações, sindicatos, movimentos sociais, organizações não-governamentais e coletivos que se articulam para denunciar e combater a grave concentração econômica na mídia, a ausência de pluralidade política e de diversidade social e cultural nas fontes de informação, os obstáculos à consolidação da comunicação pública e cidadã e as inúmeras violações à liberdade de expressão.