Escrito por: Redação CUT/RN e Assessoria
A capital com a cesta mais cara foi São Paulo (R$ 473,85), seguida de Porto Alegre (R$ 458,29). Os menores valores médios foram observados em Aracaju (R$ 328,70) e Salvador (R$ 345,04)
Na capital potiguar fechou o preço médio da cesta de alimentos em Natal ficou em R$ 352,57 no mês de setembro. Isso significou redução de -0,53% em relação ao valor de agosto. Foi o terceiro menor preço registrado entre as 17 capitais pesquisadas. Em 12 meses, a variação acumulada foi de 6,74%.
Seis produtos tiveram redução de preço entre agosto e setembro: tomate (-5,36%), açúcar (-4,84%), café em pó (-3,28%), feijão carioquinha (-2,94%), carne bovina de primeira (-0,61%) e farinha de mandioca (-0,24%). O pão francês não apresentou variação
de preço. Outros cinco produtos tiveram o preço médio majorado: óleo de soja (5,50%), banana (3,43%), manteiga (2,48%), leite integral longa vida (1,05%) e arroz agulhinha (0,63%).
Em 12 meses, os nove itens com alta acumulada foram: feijão carioquinha (41,05%), tomate (34,18%), banana (15,63%), óleo de soja (8,04%), arroz agulhinha (7,23%), açúcar (6,79%), manteiga (5,48%), pão francês (4,28%) e carne bovina de primeira (2,51%). As taxas acumuladas foram negativas para: a farinha de mandioca (-17,07%), leite integral longa vida (-12,33%) e café em pó (-9,85%).
O trabalhador natalense cuja remuneração equivale ao salário mínimo necessitou cumprir jornada de trabalho de 77 horas e 43 minutos, em setembro de 2019, para comprar a cesta. Em agosto, o tempo necessário foi de 78 horas e 44 minutos. Já em setembro de 2018, a jornada média era de 76 horas e 10 minutos.
Em setembro de 2019, o custo da cesta em Natal comprometeu 38,40% do salário mínimo líquido (após os descontos previdenciários), percentual menor que o de agosto (38,60%). Em setembro de 2018, equivalia a 37,63%.